Bombeiros, amigos e familiares continuavam acampados em frente Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro, no centro da capital, às 8h10 desta segunda-feira

06/06/2011 14:49

Bombeiros, amigos e familiares continuavam acampados em frente à Alerj (Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro), no centro da capital, às 8h10 desta segunda-feira 
Eles iniciaram o protesto nas escadarias com muitas faixas e cartazes na manhã de domingo. A manifestação chegou a reunir 1.500 pessoas, segundo a Polícia Militar.
A principal reivindicação, além das melhorias de salário e condições de trabalho, é a liberação dos 439 bombeiros presos após a ocupação do Quartel Central na última sexta-feira.
Há a previsão do recomeço da manifestação a partir das 9h. Os presentes montaram barracas, improvisaram cozinhas e esticaram colchonetes nas calçadas.
Viaturas da Polícia Militar, com auxílio de Batalhão de Choque, permaneceram no local durante toda a madrugada. Nesta manhã, os policiais se concentram do outro lado da rua, em frente à Alerj. Não há registro de tumulto.
Os militares presos continuam no quartel da corporação em Charitas, Niterói, cidade da região metropolitana do Estado. A PM informou no domingo que não há previsão para a liberação.
Alguns amigos, familiares e advogados também fazem vigília em frente ao quartel na tentativa de se comunicar com os presos. Alguns montaram barracas de acampamento e enfrentaram o frio da madrugada na calçada em busca de notícias.

Entenda o caso
Por volta das 20h da última sexta-feira, cerca de 2.000 bombeiros - muitos acompanhados de mulheres e crianças - ocuparam o Quartel Central da corporação, no centro do Rio de Janeiro. O protesto, que havia começado no início da tarde em frente à Alerj (Assembleia Legislativa), durou toda a madrugada.
A principal reivindicação da categoria é aumento salarial de R$ 950 para R$ 2.000 e vale-transporte. A causa já motivou dezenas de paralisações e manifestações desde o início de abril. Seis líderes dos movimentos chegaram a ser presos administrativamente em maio, mas foram liberados.